sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Resumo Elaborado do Livro: CULTURA POPULAR NA IDADE MODERNA EUROPA 1500-1800. A VITÓRIA DA QUARESMA : A REFORMA DA CULTURA POPULAR. Entregue nas “Faculdades Integradas Ipiranga". Curso: Licenciatura em História. Turma LHN02. Aluno: Sebastião Pereira Viana Júnior.



                                                                                    
                                                 
RESUMO: CULTURA POPULAR NA IDADE MODERNA  EUROPA 1500-1800.  A  VITÓRIA DA QUARESMA : A REFORMA DA CULTURA POPULAR [1]
FASCÍCULO DA FACULDADE  IPIRANGA – PROGRAMA  DE LICENCIATURAS  INTEGRADAS  – EIXO DE FORMAÇÃO COMUM,  Belém, PA, 2015. – Disciplina: a Construção da Modernidade – Unidade 1- Peter Burke: A Vitória da  Quaresma.Tradução: Denise Bottman. São Paulo 2010. Editora: Companhia das Letras, (p. 278-323). 
Sebastião Pereira Viana Júnior[2]

INTRODUÇÃO

A vitoria da quaresma a reforma protestante, da cultura popular, na idade moderna. A primeira fase da reforma: Como enquadrar em texto da reforma protestante, a sociedade é muito ampla, a reforma  protestante foi o momento que a o rompimento do catolicismo e se funda o protestantismo e o Lutero não queria romper ele queria reformar, os seus seguidores  que fizeram a reforma.
            Tentar entender a cultura popular, dois termos CULTURA E POPULAR: tem que colocar dentro do sei devido tempo! Para não ser anacrônico. O que é popular? Tem que  saber localizar no tempo esse conceito um termo na Grécia antiga, como se fosse hoje. É difícil discutir cultura. Tem que buscar a referencia, metodológica de como esses textos são inseridos para nos.
CULTURAS: É tudo aquilo que p homem produz,  formas simbólicas, expressa encarnados sistemas de significados atitudes, e valores partilhados objetos artesanais, tudo o que é ser humano produz é cultura. Os folcloristas vão estudar o que chamam de cultura popular.
CULTURA ERUDITA: Surgiu mais precisamente no século XIX, é um conhecimento mais técnico. Empírico, é parte integrante do conhecimento cientifico a ciência é observação na tradicional ela é mais mística, mais religiosa.
CONTRIBUIÇÃO FOLCLORICA: Ela passa a ser registrada a cultura popular. Os grupos sociais são: camponeses artesãos. Eles começam a pensar dentro do contexto de reforma, ele se baseiam nos folcloristas, antropólogos, e sociólogos, é muito amplo o conceito de cultura,
            CULTURA POPULAR: é aquilo que não é oficial. Quem são os reformadores, são da cultura popular ou da elite? São da elite, fazem parte do clero, ele quer sair da forma mais tradicional e quer chegar como entra a cultura  ocorreu, a reforma. Entre a cultura popular, porque eles fazem parte da cultura da elite. As classes populares são heterogêneas, as culturas estão em interação e mudança o tempo todo.
            INTENÇÃO  DOS REFORMADORES:  reformular a cultura popular, por isso as reformas tem que ser pensadas não de forma monolítica, masque cada região teve a sua forma de reforma. O carnaval está ligado a quaresma ligado ao popular, e ao religioso a cultura da elite vai se sobrepor a popular, o religioso permanece na sociedade.





A Vitória da Quaresma a Reforma da Cultura Popular


Um importante quadro é o embate entre a quaresma e o carnaval. O autor coloca uma interpretação sobre um quadro, que representa a igreja católica e um homem  gordo. O quadro representa o embate entre os reformadores e a cultura popular.  Existia toda uma resistência por parte de artesãos, devotos, eles não passaram por esse processo de reforma na cultura popular de forma passiva, mas a Igreja sabia o que estava fazendo.
O movimento foi monolítico, mas assumiu diversas formas durante o seu processo de região para região, e de geração para geração. Católicos e protestantes nem sempre se opunham. Ele apresenta que o movimento teve dois lados o negativo e o positivo. A tendência negativa tinha por objetivo reprimir a cultura popular tradicional, se ornando assim a Igreja tanto católica como protestante,  se torna uma instituição opressora, em vista que ela querem acabar com a cultura das pessoas para instalar os seus objetivos de dominação.
Segundo o autor, o lado positivo tanto do lado protestante e católico, foi a ideia de lavar a reforma aos artesãos  e camponeses. Esses movimentos foram forte fora da Europa, na China, mas esteve presente na Europa também. Em suas perseguições a igreja desta vez católica, associou algumas atividades culturais como sendo do carnaval, entre elas contos folclóricos, adivinhações touradas etc.  
Eles proibiam  livros, ou queimavam, destruíam imagens, fechavam teatros eles faziam  coisa desse tipo até hoje a Igreja ainda faz. Até hoje eles continuam com isso,  proibiram o filme  a “Bússola de Ouro”. Tachados por alguns de anticristo, dizendo que ele promove a ideia de um mundo frio, sem Deus e caracterizado pela desesperança, claro que não tem o mesmo peso de outrora mais quem segue a igreja pode até concordar. )
O carnaval é não cristão, por conter vestígios do paganismo, é o que os reformadores levantam e combatem. “E os reformadores condenavam muitas das culturas populares por elas serem reminiscências pagãs, ‘supertições”. A festa inglesa os jogos de maior foi consideradas pagãs, e eles acreditavam que os costumes pagãos eram errôneos e diabólicos.
Os reformadores protestantes  atacaram a igreja católica, e alegaram que o culto a virgem Maria, é  comparado ao culto a Vênus  e as atividades católicas são pré cristãs. E os santos como sucessores dos heróis pagãos. Muitos rituais se modificaram ao longo do tempo, mais a situação não mudou muito, e os reformadores perceberam isso.
Os costumes tradicional de eleger bispos ainda menino, os abades, era visto pelos devotos como uma zombaria e hierarquia eclesiásticas. Houve um ritual paralelo a igreja mas não considerado oficial, e condenado pela igreja onde: chapeleiros alfaiates,seleiros e outros, faziam rituais de iniciação uma espécie de missa, e  a aspersão de água sobre a cabeça do iniciante.
            Risos nos sermões foi considerado inadequado pelos protestantes, ainda amais mais cabal nas pregações populares, pelo impressor Henri Estienne , que faziam os ouvintes rir ou chorar. Essas peças eram frequentemente atacadas, em Portugal elas foram proibidas, só poderiam ser realizadas com permissão especial. Mesmo que elas representassem a paixão pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
            Procissões religiosas podiam ser condenadas se incluísse animais e crianças nuas representando anjos. O ponto crucial era a representação e a separação do sagrado e do profano. Ocorreu que os devotos procuraram destruir a tradicional familiaridade foi a creditava essa como irreverência, e a segunda objeção era a moral, percebemos ai que a Igreja no caso dos católicos como era mais abrangente ela se adaptava aos anseios dos fieis.
            Mesmo que nesse momento ela a igreja combate as atividades culturais,  pro acreditar que ela incentivem a fornicação. Existia o simbólico fálico, peças, cantigas, etc.  Algumas danças foram objeto de denuncia especial, que era visto como objeto de indecência, e que os jogos eram visto como ocasião de violência.
            Estudos sobre o carnaval mostra a violência  ocorriam brigas entre eles.e o autor Stubbes, também criticou o futebol em termos semelhantes como um “jogo assassino”. Também as touradas foram condenadas devido a violência com o touro.  Essa critica levanta que se colocam criminosos como heróis.
            Outra condenação por parte da igreja a cultura popular era questão da vaidade, de que não agradava a Deus a vaidade dos homens. Nesse contesto social tenebroso que envolve religião e cultura popular, o aturo fala em duas éticas: ética dos reformadores, voltada para a decência, diligencia, gravidade, modéstia, ordem, prudência,  e outros conceitos . Max Webber destacou como “ascetismo mundano”  . Mas o autor do texto diz que foi engano chamar de ética protestante porque isso estava presente também no catolicismo. E em outras cidades do clero. Mas também interessante chamar de ética pequeno burguesa. Devido o seu comportamento envolvendo os comerciantes, parece que era dos protestantes. 
            A segunda ética era a ética tradicional  mais difícil de identificar, porque ela era mais tolerante com a deserdem, ela se constituía por tolerância, generosidade, parece que era dos católicos. Isso se constitui na reforma da cultura popular, embora pelo lado protestante tenha prevalecido o comportamento capitalista, eles foram mais eficiente na atividades capitalistas.
            Não tenho certeza, mais Max Webber prova isso quando ele fala que os países protestantes deram um salto em suas atividades capitalista, enquanto os países católicos foram menos eficientes. Até na Rússia o Czar Alexis apoiava os fanáticos proibindo festas e musicas. É importante ver o processo de reforma como um todo, mas com algumas especificidades em cada região. Os reformadores protestantes e católicos não tinham a mesma   hostilidade em ralação a cultura popular.



CATÓLICOS: Eram voltados para a modificação.
PROTSTANTES : Para a eliminação    




As cerimônias tais como ídolos eram condenados pela igreja, mesmo romance em brochura poderia cheirar a papismo. Para os católicos alguns dias eram mais sagrados que outros, e que o carnaval devia se estender até a quaresma.  Percebemos que os reformadores católicos eram menos radicais do que os protestantes. Em borá ainda sim ambos queria destruir a cultura popular, para impor um tipo de controle mais terrível que era por meio da ideologia eles queria a alma das pessoas.
            Os católicos não atacavam culto a santos, eles queriam festas purificadas não eliminadas. Era interessante para eles mostrar São Jorge sem dragão e os protestantes mostrar o dragão sem São Jorge, Luteranos ainda eram menos radicais do que zwinglianos e calvinistas.
            O padre John Geiler em Estamburgo, combatia as festas, comidas e bebidas, alegando que isso era a ruína do povo. Dizia que os rapazes deviam coletar esmolas para os pobres, ao invés de fazerem brincadeiras doidas.
Alguns fazem vigilhas, no caso dos populares, mas são perversas desavergonhadas. Cantando e dançando na própria Igreja, musicas e danças obcenas. Realmente os religiosos condenaram a cultura popular, desde os seus primeiros dias do cristianismo. Isso prova a ferocidade desses lideres religiosos.   
            Mesmo assim, percebe-se uma resistência na cultura popular, tanto que Tertuliano e Savanoraba constituem uma geração de reformadores com queixas sobre a dificuldade de agregar regiões longínquas. Mas as reformas tanto católicas, como protestantes se supunha a reforma que chamamos culturas populares. Lutero não era propriamente contra as festas e ao carnaval, acreditava ser um bom divertimento para os  meninos, nem se opunha as imagens.
            Ao contrario dos luteranos, seus seguidores, que eram mais radiais Zwinglio, Calvino forma muito além de Lutero,  e se opunham radicalmente contra as festas populares. A  oposição as festas populares,na Inglaterra foi bem documentada, eles chamaram de senhores do dês governo. 
            Na Holanda os calvinistas eram igualmente severos, e a oposição a eles eram menor. O sínodo proibiu algumas atividades como o toque do sino para reunir jovens, para cantar em coros carnais. O conflito entre o carnaval e a quaresma ainda estava em andamento.   
            Em meados de 1560 vários sínodos foram realizados na Europa, para implantar os decretos de Trento. E vinham condenando falhas na moralidade do clero. Era preocupação da reforma os credos e o povo inculto.  Entre os livros proibidos estavam teológicos em latim, entre outras obras religiosas.
1560 foi importante porque se deu um movimento dentro da igreja em apoio aos reformadores. O apoio era a seriedade e modesta do clero.  Nos países baixos, espanhóis, Weston um líder jesuíta católico. e outros lançaram um edito contra as peças religiosas, como sendo coisas inúteis, desonrosas e intoleráveis. Só servindo para depravar e corromper os princípios morais.
O líder dos católicos ficou chocado com a intolerância de Weston, isso foi escritos contra a igreja era o embate da igreja contra as praticas populares. Curioso essa parte que havia mesmo até um conflito dentro da igreja. Entende-se que o próprio clérigo eram contra a reforma então os leigos nem recebiam essas propostas com entusiasmo.


A CULTURA DOS  DEVOTOS

Até agora a reforma foi debatida como sendo de forma negativa, no entanto temos agora para avaliar a cultura dos devotos dos leigos que são para a igreja católica aqueles que fazem parte da vida da igreja. O clero tinha ideias positivas e sabiam que não poderiam alcançar êxito sem colocar algo em troca para substituir imagens tradicionais  canções etc. Algo que os afastassem das balada e de versos carnais.  
            Para os protestantes o grande objetivo era tornar ao Bíblia acessível, numa linguagem que eles pudessem entender.  O Novo  testamento  e Tyndale foi publicado em 1535. Até aqui percebemos a ação dos reformadores e as forma que eles acharam mais conveniente em  adaptar o seu aparelho ideológico para a dominação.
Houve uma publicação de varias línguas, referente a Bíblia, influenciando a cultura, foi um grande acontecimento cultural, no século  XVIII, o autor levanta que com a divulgação da Bíblia e das normas protestantes, os países protestantes,eram de longe mais alfabetizados do que os católicos.
A Bíblia ainda  era considerado caro, uma completa custava o equivalente a dois florins que é equivalente as dois salários de carpinteiro. Artesãos e carpinteiros devem ter se aprofundado com conhecimento, de forma oral, ou de segunda mão.
Os hurguenotes e puritanos cantavam salmos quando iam para o trabalho, em particular p 68, “Que deus apareça e seus inimigos debandem”. O exercito de Cromwell cantava o salmo em ação de graça, e depois da vitoria em Marston Moor.
Na cultura  hurguenote, os salmos tinham atingido uma canção folclórica, servil, até para a canção de ninar. O catecismo e a leitura de salmo tinha um cunho no protestantismo de ser um sermão, ainda tinha a chamada Bíblia do homem comum, que segundo o bispo Laurentius, era um resumo das sagradas escrituras.
Os leigos alfabetizados, podiam ler livros, de controvérsias, as orações, os artesãos constituíam o maior grupo social das Igrejas reformadora, naquela época. As peças e musicas foram elaboradas pelos protestantes,, por Lutero mas alongo prazo as peças perderam importância, ou porque a sua tarefa estava encerrada.
Gravuras perderam a sua importância, muitos anos depois na Europa Luterana, ainda havia espaço para  a pintura de Lutero, e episódios da Bíblia em pintura. Lutero recomendava que os muros de semiterios, fosse pintados não  com  imagem, mas com textos bíblicos.
Não tem como negar o embate entre a igreja católica reformadores, e os reformadores protestantes, esses queriam reformas demais, e o outro a adaptação da cultura popular. Os reformadores dizia-e lutar contra a imoralidade e a supertição.
Os reformadores católicos usaram os rituais para covencer o povo de que os protestantes estavam errados, e eram perversos. Bonecos, ou retratos de Zwinglio e Lutero foram queimados no carnaval, de 1523. Os católicos reformadores continuavam a ter uma religião de imagens e não tanto de textos.  
Eles não queriam dispensar o uso de imagens, embora condenassem algumas imagens da cultura popular, e aparecem novas imagens como  Santos Inácio, Jesus Salvador, santa Tereza etc.Foi uma adaptação fantástica, do reformadores católicos. Foram modificações de resultados políticos,como o culto a Sagrada Família. O culto a eucaristia, foi uma reação aos ataques protestantes, a transubstanciação.     
            Em meados do século XVII, os livros vinham se tornando mais baratos, onde os fieis  foram incentivados a comprar o ler o livro em voz alta nos cultos. Os  livros eram  o catecismo, o inventario, e o leitor era obrigado a pensar na hora da morte  e refletir sobre as coisas que deveria ter feito.


  A SEGUNDA FASE DA REFORMA

No final do século XVI, houve uma tentativa ferrenha do clero e dos protestantes, ou seja de reformar a cultura popular. Isso constituía em um movimento da elite. Esses reformadores não estavam mais presos as obras de Santo Agostinho, e São Bernardino, mas agora eles entenderam de procurar fazer obra de outros que de adequasse ao seu objetivo de domínio.
A resistência da cultura popular começou a  ceder, e aos poucos ocorreram importantes mudanças.  Logo o povo se apropriou “alienou” da cultura imposta pela elite dos católicos e dos protestantes. Ocorreu por volta de 1530 e 1540. Em países europeus, por parte dos protestantes.
Os católicos se deram nas províncias mais afastadas, e distantes das principais cidades, os protestantes a partir de 1550 os reformadores conseguiram sua vitoria na Noruega, Baviera, etc. As peças da paixão chocava parte do clero que ficava chocada com a mistura de religião e profanidade,  que até 1800, não foram abolidas a peça de Oberammergau.         
A batalha entre o carnaval e quaresma ainda prosseguia, o embate da cultura popular e a elite religiosa tanto protestantes com católica, era desigual as igrejas tinham  todo um aparato ideológico, e estava conseguindo mudar a concepção de cultura do povo.
Jonannes Molanus, escreveu que não via nada de errado na adoração as imagens  religiosas, mas observa a necessidade de evitar a “supertição”. As investidas contra a religião popular ocorreram sublevações camponesas, em 1788 e 1791. Mesmo os protestantes em áreas longínquas nas montanhas resistiram à reforma da cultura popular. Por exemplo no século XVIII, ainda sobrevivia crenças católicas pagãs.
Um escritor em 1802 escreveu sobre o desaparecimento da “arte nacional”, e doa costumes. Os contos folclóricos e as canções mineiras praticamente despareceram, graças ao esforço de calvinistas e metodistas. E fazendo campanha contra o carnaval e demais cultura popular como adivinhos.
            Isso se chama a segunda fase da reforma ,  onde os leigos tiveram maior participação, A Companhia do sagrado Coração envolvia padres e leigos. Outra característica era o combate aos teatros populares, eles diziam que não podiam entender como  as pessoas podiam encontrar prazer em tamanha inutilidade.
            Outra diferença  refere-se ao sobrenatural, em resumo poderia ser uma espécie de caça as bruxas, assunto envolvendo previsões, etc. Eles combateram muito tanto católicos como protestantes. Inclusive eles não levavam mais a seria a feitiçaria, tiveram obras publicadas alegando que a bruxaria era tolice. Mas a gente astuta parece ter  se mantido bastante ativa no século XIXC e século XX.
            Na Espanha os reformadores até o século XVIII, eles tiveram acultura popular pouco afetada pela primeira fase, na geração seguindo os reformadores espanhóis apresentaram argumentos seculares contra touradas baladas de rua etc.
Pro reforma entende-se que os reformadores  não queriam criar uma cultura própria,  expurgada e separada, mas sim queriam atingir o povo e trazer todos para o seu lado. No entanto essa cultura de imediato atingiu a pequena minoria culta, em relação as tradições populares.
Se consolidou a cultura da elite,  mais ainda se vê resquícios da cultura popular, seja na reforma protestante ou na católica elas não se diferenciaram muito em termo hierárquico, porque com a consolidação da Igreja, iria existir o agente religioso controlando as massas. 









CONCLUSÃO



Da  parte católica combatia os excessos, os reformadores católicos combatiam cada vez mais. Protestantes retiram os Santos, porque eles não gostam dos santos. Os católicos deixaram o santo. Na casa de São Jorge. A cultura Pré cristã  ainda é popular, muitas coisas estava ligada a ela.
A elite queria de uma forma, mas não emplacava totalmente na cultura popular a ética protestante o trabalho, a revolução industrial ele vai entender como a modernidade. A reforma não é só religiosa, mas como ela chegou até a cultura popular. Ocorre vários ataques a cultura, mas não suprimia essa cultura. As recreações populares em 1500. Na vigília com a casa rezava, fazia parte da cultura popular, pré-cristã   prevalece o que é oficial a elite começou  a guardar antigas poesias e textos.
O cristianismo quando passa a ser oficial ele sofre influencia da cultura popular, no período medieval a melhor saída era respeitar essa forma não conseguiram impor o que a elite queria , por diversos fatores.
Século XVI, O movimento é mais coeso, eles queriam suprimir os católicos precisavam parar o avanço do protestantismo, e agregar os pagãos a sua fé.  A reforma é acultura popular, cristianismo, vai conseguir chegar, eles vão conseguir suprimir esses vestígios. Tem que entender o que é popular, é oficial o radicalismo é dos seguidores  de Lutero. Eles vão condenar os abusos do Clero, ai os católicos reformulam a religião.
Os protestantes  possibilitam a leitura da Bíblia, ela supri em troca de leitura, a partir da possibilidade que prevalece  o latim ocorre a alfabetização da Europa protestante. A colonização católica e a protestante.
COLONIZAÇÃO PROTESTANTE:  Índice de alfabetização bem maior do que  as dos católicos, levar ter fé é o conhecimento da Bíblia, precisava aprender a ler.
COLONIZAÇÃO CATOLICA: A fé leva a igreja ao conhecimento de Deus, alfabetização de católicos é menor, as imagens fazem parte dos católicos.  
No século XVIII, no Brasil, não chega em alguns locais, estavam ligados ao catolicismo a alfabetização. Não significava que não tinha acesso aos ensinamentos. Ler e conhecer a Bíblia fazia parte  da sua fé, grande parte  começou a adquirir dentro do protestantismo. Os católicos ainda ficaram concentrados nas mãos da elite os sacerdotes, a cultura popular protestante é o da palavra, a católica estava resumida com uma cultura de imagem não tendo da leitura e vai precisar se adaptar para chegar a essa cultura popular.

Elementos reformadores: rituais, imagens e textos,

CATOLICOS: Imagens
PROTESTEANTES: texto



2º fase: 1650-1800, as elites começaram a se concretizar ainda mais. Protestante: 1650, popular, resiste a partir daí, se torna esporádica, a prevalência a cultura oficial depende das regiões em lugares de difícil acesso, ainda resiste. Papel maior dos leigos não ligados oficialmente ao catolicismo, para atrair mais dentro da reforma.
1º fase: movimento sofre resistência da cultura popular.
2º fase: Não é a consolidação dessa reforma.

Percebemos também no estudo realizado que o ser humanos é um ser que inventa teorias para justificar o seu comportamento, se ele entende e tem a necessidade de  fazer alguma coisa ele justifica, com base em teorias.

















































REFERENCIA

Burke Peter. CULTURA POPULAR NA IDADE MODERNA: EUROPA 1500-1800. Tradução: Denise Bottman São Paulo 2010: Editora: Companhia das Letras, 2010 (p. 278-323).







[1] Resumo exigido como parte da 1ª avaliação da disciplina: A Construção da Modernidade. Ministrado pelo professor: Allan Pinheiro da Silva.
[2] Aluno do curso de Licenciatura em História da Faculdade Ipiranga, turma LHN 02

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