terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Trabalho de: “ América Latina” Professora: Marileia da Silveira Nobre ; Turma: LHN 02 (Faculdades Integradas Ipiranga).Elaborar texto segundo autores.






28/08/2014



Faculdades Integradas Ipiranga



Disciplina: América Latina
Professora: Marileia da Silveira Nobre
Aluno: Sebastião Pereira Viana Júnior
Turma LHN 02








O Autor do texto defende que a verdadeira integração da América Latina realiza-se na dimensão cultural. A partir do sub-item do texto intitulado “A verdadeira integração realiza-se em nível das culturas”, apresente no mínimo 03 (três) argumentos utilizados pelo autor para afirmar a sua posição.

Esta atividade vale 50% da 1ª avaliação (B1).

Bom trabalho! Envie pela plataforma até o dia 9 de setembro de 2014, às 23h55, no máximo. Não perca o prazo!!!




















Dimensão Cultural e a Integração da America latina


“(...)...Como primeiro exemplo temos as formações indígenas que praticaram agricultura em grandes planaltos: a região chamada Alto Peru, compreendendo as zonas que vão desde Peru, Bolívia e norte do Chile até certas zonas do Equador, ou seja, países de formação andina . (...)...Como segundo exemplo de região sócio-cultural temos, ainda, as antigas sociedades indígenas de terras baixas onde predomina a selva. A região amazônica é o caso mais notório, integrando territórios cuja principal parcela está no Brasil, mas que se prolongam a certas zonas do sul da Venezuela, sul da Colômbia, leste peruano e parte do território boliviano. (...)...No caso dos  guarani faz-se obrigatório lembrar a tentativa frustrada do império jesuítico, que terminou com a expulsão dos membros da Ordem em meados do século XVIII. (...)...Um quarto exemplo refere-se às sociedades de plantation e a contestação rebelde de suas populações oprimidas. Neste caso, mais notória é a exploração massiva da cana  de- açúcar, utilizando mão-de-obra escrava de origem africana”.


No argumento 1 o autor nos apresenta as culturas dos países de formação andinas. No 2º argumento ele apresenta as culturas de terras baixas predominantes na selva principalmente no Brasil e Amazônia, mas que se prolongam para a Venezuela e sul da Colômbia. Nas culturas em regiões de Argentina Brasil e Paraguai o autor destaca as culturas guaranis

“(...)...É certo que a Companhia de Jesus enfrentou o capitalismo comercial implantado com resquícios feudais na América Latina nas zonas conquistadas, com ele competindo”.


O autor alega que a companhia de Jesus enfrentou o capitalismo, mas em outras obras parece-me que eles foram que os jesuítas foram expulsos porque souberam explorar a mão de obra, e ficaram ricos, enquanto os colonos estavam pobres, marques de Pombal entendeu isso e os expulsou, tanto que o governo adotou a forma de exploração que os católicos faziam aqui.

As diferenças entre os modelos de desenvolvimento

Por intermédio da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), foram feitos estudos que apontam a necessidade de consumo e a ampliação da capacidade de fazer esses povos hoje marginalizados na America Latina  de consumir, é aquela chamada lógica do capitalismo fazer consumir, para que ele o capitalismo sobreviva. No entanto a ânsia capitalista sega diante de uma diversidade complexa dessas culturas levou e essa patamar e uma meta final que o autor nos diz “quase utópica”. Eles acreditaram seriamente que implementando a lógica capitalista, de mercado, produto a unificação de mercados regionais, acreditavam mudar a situação de poder e promover grandes mudanças

“(...)...é ilusão acreditar ser a formulação de um bom plano suficiente para que ele seja aplicado. Nisso pode-se rastrear as origens dessa crença até o fim do período colonial sob o reformismo bourbônico”.


A diversidade de línguas

“(...)... Outro obstáculo para a integração vem da diversidade dos idiomas. Além dos idiomas autóctones — como, por exemplo, o quéchua e o aymará , existe um núcleo predominantemente de língua espanhola e outro de língua portuguesa.


A língua é um dos fatores que dificultaram a integração dessas culturas do ponto de vista “europeu-capitalista”. E ainda outras zonas de domínio inglês, Frances e holandês. Apesar da dificuldade de se comunicar, isso não impediu que as culturas absorvessem segmentos de outras culturas, houve a mistura entre eles.  


“(...)...Merece considerações especiais a difusão do guarani. O índio paraguaio foi maltratado e marginalizado. Não obstante, a língua guarani é usada como meio de busca de uma identidade nacional, muitas vezes por filhos de imigrantes europeus, ou de outra procedência. Finalmente, para o intercâmbio cultural e para a integração, a diversidade idiomática é hoje um obstáculo menor do que foi no passado”.


Depois de apresentar alguns itens importantes passo apresentar os três argumentos do autor que ele levanta para a afirmar a integração cultural.


1- A verdadeira integração realiza-se em nível das culturas


Ele levanta a ideia de que os países e os governos vão integrando e até por meio espontâneo esse é um processo irreversível,não deixa de ser um aglomerado de culturas, em processo de transformação  


“(...)...As vezes programados por decisões de certos governos, na maioria dos casos, surgem de manifestações espontâneas atitudes, hábitos, opiniões, por exemplo , que não podem ser resultado de planejamento antecipado e colocado em prática por aparato legal”.



O autor confirma que essa é uma tendência espontânea e faz com que surjam manifestações, em decorrência dessa fusão de culturas, não que a pessoas que está sendo bombardeada pelo programa capitalista vá esquecer a sua, mas ele vai fazer uma adaptação a sua região. Mesmo assim ainda há quem se levante contra essa tendência.


2- Os fatores e as formas sociais que favorecem a integração cultural



“(...)...Deve-se desconfiar das explicações habituais que vêem a integração cultural como um processo social vertical, ou seja, imposto de cima para baixo. Não são unicamente as maiores instituições, nem os acordos governamentais, que favorecerão esta integração com tão grandes limites para a consecução de êxitos efetivos.


O autor coloca que a fronteira não pode ser um empecilho para impedir essa integração, até porque a própria população é um agente de integração aprendendo, com outros seres etc. Mas existe o problema se a sociedade é muito pobre ela fica exclusa o que acontece em diversas parte da America Latina.  


“(...)...devemos nos referir à poderosa contribuição da mentalidade dos jovens para este esforço integrador. Há uma inquietude da juventude de distintos setores da sociedade latino-americana, que estão buscando raízes culturais para encontrar uma identidade e adotar medidas que resolvam seus problemas essenciais”.





3-As diversas trocas entre mentalidades, crenças, opiniões e comportamentos

Nesse caso, correntes teóricas como o marxismo, positivismo até a instituição católica era vista como mecanismo de troca de mentalidades. O autor nos afirma que na atualidade os meios de comunicação como radio e televisão são esses fatores que possibilitam a integração,



“(...)...No entanto, hoje vigora uma atitude mais cética com relação à importância exclusiva dos meios cultos de difusão dessas idéias porque influenciam diretamente as populações analfabetas ou semi-analfabetas. Assim, nos tempos mais recentes verifica-se a crescente importância do rádio, do cinema e da televisão”.



Ele aponta outros mecanismos que fazem a difusão como a musica que fazem uma mudança na mentalidade. Tem a antropologia que mostra a domesticação de animais e o arco e flecha na transformação dessa mentalidade. Enquanto isso o estado está preocupado em manter a domínio sobre o território, marcando e vigiando fronteiras do estado nacional. Admitir essa possibilidade de uma cultura cada vez mais diversificada não é extinguir as existentes, mais sim entender que é uma tendência  de se procurar novas fronteiras, o que ocorre com as pessoas, é irreversível.  














Nenhum comentário:

Postar um comentário