terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Trabalho de: “Pratica Pedagógica ” Professora: Andrea da Silva Pastana; Turma: LHN 02 (Faculdades Integradas Ipiranga).Plano de Aula para o ensino Fundamental ASSUNTO: De Terras e de Homens.




                             










PLANO DE AULA 





Sebastião Pereira Viana Júnior
Nilton Cesar Castro de Lima
Franco Coutinho Lobato











DISCIPLINA OU PROJETO: Historia
DIA DA SEMANA: Segunda feira          DATA:__17___/_11____/_2014_____                                             
TURMAS: 601, 602,603
TURNO: Manhã
DURAÇÃO: duas horas  aulas
HORÁRIO:  7:30     AS: 9:45
SÉRIE: 6º ano
PUBLICO: adolescentes
ASSUNTO: De Terras e de Homens

                            
1 - OBJETIVO:

Geral:

*Entender o que representa a figura do senhor de engenho, quais suas atitudes, e cotidiano segundo autor.

Especifico:

*Perceber quem era a figura que resistia a instalação dos engenhos.

*Compreender o processo de mudança que ocorreu  a partir de 1710, com a crescimento da quantidade de engenhos.


2 - DESENVOLVIMENTO: (RESUMO): O senhor de engenho, seu comportamento em certos aspectos, o domínio e a família. A vida difícil nos engenhos no inicio da colonização. Nem tudo era rosas no cotidianos do senhor de engenho que andava de forma simples retratado no texto.A exigência do jesuíta Jorge Benci, que exigia melhores condições retratado no texto como confissão e matrimonio para os escravos.


3 - METODOLOGIA: Aula explicativa, com utilização de tópicos no quadro. A aula será ministrada com base no dialogo com os alunos, explicarei o texto  seguindo  o roteiro  divididos em  tópicos depois, nos concentremos na figura do senhor de engenho, e a sua relação com os escravos. O texto não explica muito, mas tem uma parte que o jesuíta cobra necessidades básicas para os  escravos.  Os primeiros 45 minutos é para explicar os outros 45 para responder.    


4 - RECURSOS DIDÁTICOS: E OU TECNLÓGICOS: quadro magnético pincel, e material digitado.


5 - AVALIAÇÃO / AULA: Será feita três perguntas para responderem. No final da aula, para fazerem em casa .

1-Em que parte do texto é mostrada o comportamento religioso inclusive de senhor de engenho? 


2-As necessidades básicas eram garantidas aos escravos? Em que trecho do texto mostra uma exigência para essas condições?

3- O que o autor quer dizer com  a frase : Mas nem tudo "eram rosas"?




7 - TÓPICOS:

De Terras e De Homens

1-O senhor de engenho

1.1-Vivia, contudo uma vida difícil

1.2-Mas nem tudo “eram rosas”

1.3-O Jesuíta: italiano Jorge Benci




8 – ANEXOS. E OBS: aqui será explicado depois da aula se o plano seguiu como foi programado
























13/11/2014
           
Texto didático para apresentar aos alunos do 6º ano


Introdução

Como o engenho modificado a zona urbana, a importância dos sobrados. Quem é o senhor de Engenho, quais são as fontes, ela trabalha com diários desses senhores, o verbo senhorial e que significa é dar poder, e ter protegido. As origens alem de ser cristão novos, era militares e comerciantes, Comercio de escravos, tanto na colônia como no império.
            Tem o liberalismo e a revolução francesa, mas era incompatível, com o Brasil era só para um grupo, o Brasil era escravista. Gilberto freire percebe o autoritarismo do senhor de engenho Casa grande e senzala ela tem um grupo que é subordinado e outro que manda, a importância dos produtos, na época era a discussão de raça, hoje a etnia cria-se uma lei de favores, as questões das relações pessoais, dentro da colônia.
Na colônia sobre saia a questão do poder do senhor  tem alianças política, que faz eles  dominar o magistrado. Em Minas, a estrutura é diferenciada, ocorre a extração do ouro monocultura patriarcalismo, escravismo, latifúndio. O engenho fazia parte da sociedade colonial uma espécie de fabricas  ele já era uma industria produziam até cachaça.Complexa relação entre casa grande e senzala, a relação é diferente há uma separação.
O corre o mito da igualdade racial, tem uma submissão e quem manda existem organizações de famílias das pessoas que fazem parte da senzala. A santa inquisição o tribunal precisava dos cristãos novos, economicamente segundo alguns autores marxistas. O engenho  era um estabelecimento complexo. Na obra casa grande e senzala, narra uma formação patriarcal.
Para os marxistas o processo de escravidão capitalista o negro não constituía uma família, os homens eram mais almejados a mulher nem tanto, alianças  familiares dentro das sociedades mão de obra agora são os negros escravos em maior escala, e livre em menor escala, existem vários tipos de escravos domésticos, de leite, etc. tipos de resistência mocambos quilombos, mantendo as praticas cultuais tudo representa uma forma de resistência.















RESUMO

DE TERRAS E DE HOMENS





Foto 1: Foto retirado do site: http://cpmg-hbr.blogspot.com.br/2010/04/cana-de-acucar-no-periodo-colonial.html. Em 13/11/2014 as 15:58
A figura representa a escala social da sociedade do acuçar,


“(...) os proprietários de engenhos, dispostos a contrair dividas procuraram multiplicar o numero de seus credores para poderem obter por empréstimos, ou por meio de vendas  fiadas, grandes somas alheias sem que nenhum tenha o direito de arrematar-lhes as suas fabricas”.

1-O senhor de engenho: É um titulo que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido obedecido e respeitado de muitos. Percebemos que o senhor de engenho envolvia em muitos aspectos uma figura de respeito, também não podemos negar que em nome deles muitas maldades eram executadas, só de manter uma relação de trabalho escravo para se manter-se rico já mostra a sua cruel dominação.     
Eles recebiam títulos de “Fidalgos do Reino” quando os estimavam, por parte do reino, também falaremos da relação entre elite canavieira e Estado colonial. É pois importante para você aluno que: O Brasil em sua formação sempre foi marcado por uma elite, ou seja uma camada hierárquica que se diferencia da grande massa.
Por Thomé de Souza em 1548, foi formulado num regimento metropolitano aplicado entre nós pelo primeiro governador geral do Brasil. Nasciam assim as condições para a emergência desses que comandavam a base da sociedade. Seu objetivo não era a racionalidade empresarial, mas a cumulação de escravos e terras. Fatores de honraria e poder.
“(...)...Um terço dos engenhos do Recôncavo Baiano, por exemplo. Estava nas mãos de pequenos comerciantes pequenos ou grandes que haviam decidido mudar de ramo ou manter ambas as ocupações” (...)... os senhores de engenho diversificaram seus negócios, investindo em fazendas de gado, navios mercantes e propriedades urbanas e mantendo-se atualizados sobre as cotações de açúcar em Lisboa e Amsterdã .(...)..No Nordeste, como na baixada fluminense conta –nos ainda Gilberto freire, os engenhos mais ilustres uns com os seus aeropagos outros com os seus senhores ricos e cheios de lazer para a leitura, para o latim, para a charada, se antecipam ás cidades como centros de cultura intelectual.

Percebemos no trecho que o autor coloca uma sociedade lindíssima, no entanto não devemos esquecer as condições de vida nos escravos, que viviam  as duras penas, para poder manter essa hegemonia da cidade citada a cima.


1.1-Vivia contudo uma vida difícil:  Essa gente, comendo carne de boi só uma vez ou outra, frutos pouco e bichados, raros os legumes a falta de boa comida de sal era compensada pelo excesso de doces de caju  e de mel.Senhores, iaias, mucambas e mães preta. A abundância registrada em alguns engenhos não era a norma. Os que se davam ao luxo de mandar vir alimentos do reino consumiam viveres mal conservados.

É bom lembrar que nesse trecho, o autor nos dá a ideia de que existia falta de alimento, um escassez desumana que atingia até o senhor de engenho.


Assediado pelo fantasma da fragilidade física, o senhor de engenho era ainda açoado por ataques de índios. Nos primeiros séculos de instalação da America Portuguesa. O “gentil” levantava-se queimando e destruindo engenhos e roças, volta e meia matando homens e  gados tomando a casa grande água e mantimentos.
As ameaças vindas de fora, somavam-se as internas. Senhores de engenho tinham de controlar, vigiar e punir desde ameaças de fuga a rebeliões escravas. Os engenhos aninhava-se na mata, o que se explica segundo Capistrano de Abreu, pela maior fertilidade dos terrenos bem vestidos de capa verde e pela abundancia em lenha necessários as fornalhas famintas.
Em Pernambuco instalavam-se ao longo dos rios que se concentravam na vertente do Atlântico do planalto de Borborema na zona da Mata Úmida. Não faltavam contudo observadores de época capazes de entusiasmar-se com a importância do conjunto. “engenho de água muito adornado de edifício”. Engenhos com grandes edifícios e uma igreja.


1.2-Mas nem tudo “eram rosas”: Ou canas, para sempre. Referindo-se ao cotidiano de engenhos menos abastardos. Cipriano de Abreu informa  que o dono da casa grande como toda a população masculina exceto quando viajava, andava de ceroula e camisa, geralmente com rosários, relíquias, orações cuidadosamente cozidas e escapulário no pescoço.
A despeito das dificuldades que pudessem enfrentar no quotidiano eram homens cuja gêneros e idade, parte, alias do simbolismo do poder, era reconhecida. Dizia-se deles então serem possuidores da “gentileza características dos fazendeiros” .
No centro de sua família o senhor de engenho devia irradiar autoridade, respeito e ação sob seu comando dobravam-se filhos, parentes pobres, irmãos bastardos =, afiliados agregados  e escravos.Uma esposa na maior parte  das vezes bem mais jovem movia-se a sua sombra. Na ausência do  senhor contudo assumia as responsabilidades de trabalho com vigor igual do marido.  
Nos verdes campos de cana de açúcar, um exercito aguardava instruções. As ordens do senhor de engenho eram atribuídas entre barqueiros, canoeiros calafates, carapinas, carreiros, oleiros, vaqueiros,pastores e pescadores. Dentre os seus imediatos destacavam-se o mestre de açúcar, o purgador, e um caixeiro no engenho e outro na cidade feitores de partidos de roça  um feitor –mor do engenho. Como nessa época se desprezava o espírito , um “circunspecto” capelão cuidava das coisas da alma.


1.3-O Jesuíta: italiano Jorge Benci:  Fustigava o senhor de engenho para que honrasse seus deveres em relação aos escravos: roupas, rações, alimentação espiritual, garantias para o sacramento do matrimonio, confissão e viático. (...)... por volta de 1710 ocorre um grande aumento no numero  de engenhos, em grande parte devido a melhoria do comercio internacional.(...)...Novas regiões aumentavam no circulo produtivo estimulando
























































6 - BIBLIOGRAFIA:



PRIORE Mary Del. Revisão do paraíso 500 anos e Continuamos os Mesmos. Rio de Janeiro, Campus, 2000


WEHLING, Arno e Maria José. Formação do Brasil Colonial. Rio de janeiro. Nova Fronteira ,1999.(texto1 da Unidade I)

Foto retirado do site: http://cpmg-hbr.blogspot.com.br/2010/04/cana-de-acucar-no-periodo-colonial.html. Em 13/11/2014 as 15:58













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