terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Trabalho de: “Organização Sócio Econômico da Amazônia ” Professora: Maria Raimunda Martins Gonçalves; Turma: LHN 02 (Faculdades Integradas Ipiranga). As Comunidades Extrativistas na Amazônia.(2014)










FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA  EM HISTÓRIA

SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
EGILDO MODESTO DA COSTA
PAULO RICARDO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JÚNIOR
ANA CLAUDIA SANTANA





AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DA AMAZÔNIA

























BELÉM-PA
2014







FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
LICENCIATURA  EM HISTORIA




SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
EGILDO MODESTO DA COSTA
PAULO RICARDO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JÚNIOR
ANA CLAUDIA SANTANA





AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DA AMAZÔNIA


                                                 





Trabalho de ORGANIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA AMAZÔNIA. Apresentado ao Curso  de História das Faculdades Integradas   Ipiranga, como requisito para obtenção do titulo de Licenciado em História orientado pela  Professora MARIA RAIMUNDA MARTINS GONCALVES.
                                             









BELÉM-Pa
2014








SEBASTIÃO PEREIRA VIANA JÚNIOR
EGILDO MODESTO DA COSTA
PAULO RICARDO BORGES DOS SANTOS
ROSIVAN ALMEIDA PINHEIRO JÚNIOR
ANA CLAUDIA SANTANA




AS COMUNIDADES EXTRATIVISTAS DA AMAZÔNIA






Trabalho de ORGANIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA AMAZÔNIA apresentado Ao curso de História das Faculdades   Integradas Ipiranga Como requisito parcial para obtenção do titulo de Licenciado em Historia. Orientado pela Professora MARIA RAIMUNDA MARTINS GONCALVES .










Data ____________________________________
Resultado_________________________________

BANCA EXAMINADORA                            

Maria Raimunda Martins Gonçalvez
Faculdades Integradas Ipiranga

Assinatura_____________________________________________                                                                                               
















Os donos do capital incentivarão a classe trabalhadora a adquirir, cada vez mais, bens caros, casas e tecnologia, impulsionando-a cada vez mais ao caro endividamento, até que sua dívida se torne insuportável.

                                                           Karl Marx






























INTRODUÇÃO



O contexto da Amazônia, uma área muito cobiçada e frágil, junto com os oceanos e a Antártida, ela compões um sistema ecológico riquíssimo. Curiosamente não podemos pensar que ela pertença exclusivamente aio Brasil. É nesse contexto que vão se formar os grupos que vai ocorrer conflitos.
Em meia a esses conflitos vai se formar o estado brasileiro que vai ser incompetente, e não conseguira resolver os problemas. O governo militar tem projetos que objetiva a “ocupação do Amazônia”. O INCRA, será  um projetos que tentara assentar as famílias.
Seringueiros, indígenas, caboclos, os mais diversos grupos vão se formar, e se organizar em redes, lutando por suas posses, pelo reconhecimento do estado, e almejando em alguns casos a entrada do grande capital internacional, principalmente  da Alemanha. Se o estado brasileiro não tem dinheiro para essas comunidades o grande capital tem, e ele entrara no estado.
            Também no trabalho fizemos questão de colocar algumas observações que foram feitas  nos debates nas aulas, e na apresentação do seminário. Colocações importantes que trazem mais esclarecimentos sobre as sociedades extrativista, como vivem e se comportam.



























DESENVOLVIMENTO



O estado age da mesma forma a política de regime militar, até a do PT, é a mesma grande  projeto de desenvolvimento, intervencionismo. O estado é o principal agente do capital porque é ele que investe, é o dinheiro do estado. O principal investidor é o estado. Grande Capital Nacional. E o pequeno capital local. Qual a diferença, o pequeno faz o aumento do credito para alguém tirar a madeira, compra a madeira para alguém tirar, o madeireiro compra, esse é o pequeno capital.
Quando o caboclo tira sai mais caro, quando é o madeireiro que tira sai mais barato eles vivem disso, a três   a três gerações, são capitalistas querem o lucro mas não tem conexão com o grande capital, que leva a sua madeira esse é o pequeno capital que  age na Amazônia.
O grande capital não tem contato com o pequeno, o estado abre para a entrada do grande capital, na Amazônia, o estado brasileiro não tem o mesmo interesse do que o grande capital, eles lutam entre eles e as vezes estão juntos. O tipo de capitalismo do estado é predatório o rápido crescimento precisa de matéria prima, energia alimentos. O Pará é mais um exemplo disso, tem um certo custo para continuar o desenvolvimento, os Blics são países emergentes, eles comandam o crescimento econômico índia, Brasil,China, Rússia. Levam nas costas o desenvolvimento mundial. 
Não são países pobres, os países pobres não fazem parte da Blics, são grandes países. A crise econômica foi deflagrada pelos EUA, que se espalham economicamente para Europa, mas ela não  afeta os blics, de 2008 para cá tem muita gente desempregada em Portugal, Itália etc. Em Portugal os jovens estão vindo para as suas ex colônias, porque lá não tem emprego.
Eles criaram uma plataforma de desenvolvimento que é o estado capitalista que intervém. Na china e o estado capitalista que interessa, na China o estado que manda, na África do Sul, na Rússia, São países capitalistas que encontram novas formas o desafio é começar a preservar recursos naturais.
A China cresceu muito 9% ao ano, mas polui muito, a ultima reunião do Blics , a China disse que ia crescer só 7%, eles já cresceram e se tornaram as maior economia do mundo, estão pesando no futuro, Na Rússia, a Copa vai trazer crescimento o Brasil fala em crescer 5%, mas a resistência dos povos atrasa essa meta.
O trunfo do Brasil é a Amazônia, não tem mais de onde tirar energia, amznonia representa 50% de terra; problema como pode crescer mais com consequência da maior consciência desses povos que vivem na Amazônia. Os seringueiros são os primeiros grupos contemporâneos e representa os novos movimentos sociais na Amazônia.
A fragmentação é a consequência Ex; a separação do Pará não é só no Pará , Rondônia, Roraima são povos que vieram, e agora querem se separar de onde eles surgiram? O regime militar abre um canal de migração desses povos, eles não querem reformas. O governo nunca vai atender eles, querem o poder na mão deles. Eles querem o estado, ministérios tribunais, para legitimar os poderes desses grupos.
Analise de anacrônica: o que o historiador não estuda, a origem. O pessoal de Santarém tem a característica mas querem mandar já está dividido quando se vê a composição política do PSDB. Eles querem a pasta que tem a grana, não querem a Seduc, que só dá trabalho.
             O neo camponês apoia belo monte porque foram abandonados criam estratégias de sobreviventes, própria, ele é um capitalista quer vender safra ao governo é o sonho do neo campesinato Ganzer, Falero  Zé Geraldo não abrem mão sobre pescar, a sua relação com a floresta é diferente eles vão para o Xingu acampar, passam o mês inteiro,não usam a floresta como os amazonidas usam de forma esportiva, mas moram dentro da Amazônia, gera o conflito com as populações tradicionais, mas eles dizem paraense é preguiçoso, mas eles não porque já estão na terceira geração.
            Seringueiros não são tradicionais porque vieram na década de 40 do nordeste, ele veem com base na promessa do regime militar de encontrar terras sem homens, a propriedade ameaça a sobrevivência dos que moravam aqui, sobre a terra se reproduz a vida, se organizam  eles vão ter que justificar a sua presença na terra um projeto nacional  viável, ao capitalismo e preservacionista, se não eles iam sair  é o estado que manda.
            O estado liberal não representa a propriedade privada exemplo: O pessoal do Basa, todos saíram. Nos EUA não! Pode ser uma casa caindo aos pedaços, mas ele fica lá  se quiser. Para o estado quem não se banca não se manda, os quilombolas, o que produzem: eles tem o valor étnico histórico, mas não tem valor  econômico  o estado tem que manter . Se o Brasil alegar que não tem dinheiro ou condições de manter essas economias, mas o capitalismo mundial, diz nos temos, porque eles não são sustentáveis? Eles não produzem, e eles estão crescendo, quem vai sustentar e tem gente que defende.
            Entre os tupis tem muita pratica homossexual, não tem o afeminado, os romanos tinham que casar, ter filhos esposa e filhos, mas o que faz com o corpo era problema seu, eles precisavam de homens para as guerras tinha que ser virgem para casar a adoção era comum em Roma o caso dizia quem era o filho não era obrigado a assumir, o que interessa era ter filhos, ter dinheiro e o casamento.
            Nas sociedades indígenas o homem tem que ser ativos,quando chega o capital,  eles criam a proletarialização das sociedades amazonidas, existem um bolsão de miséria. Em Belém só o centro é bonito, o resto é o caos bolsão de miséria  Mãe do Rio, Chinguara, porque eles perderam o vinculo com a terra procuraram a cidade mais próxima, em Quatro bocas, Tomé Açu, cidades que não tem recursos para manter a população é o caso de Belém, ocorreu a entropia, a miséria e a ameaça a sócio diversidade  cultural dentro de uma região.
            Em Pirabas na pesca tradicional, se alguém adoece, quem vai pescar da um peixe para quem não pode ir, chama-se  MOAMBO, dava-se um peixe  e uma rede de solidariedade, isso é sócio diversidade, conhecer o Pará do ponto de vista turístico, não é para todos Rio trombetas Solimões Monte dourado é caro, não tem  política de incentivo.
A nossa elite é atrasada, a Alemanha eles convivem com o camponês que cria porco, como na idade media, é mais barato conhecer Portugal do que a Amazônia algodoal e Marajó.


Little. 2002,pp9

As populações extrativistas representam outros grupos sociais incluídos na categoria de tradicionais e tendem a ser reconhecidos pelos produtos que extraem e vendem no mercado - seringueiros, castanheiros, babaçueiros, pescadores -, apesar deste ser apenas um elemento de um complexo sistema de adaptação que inclui caça, pesca, agricultura, fruticultura e criação de pequenos animais (Moran 1974). No plano fundiário, o que marca os grupos extrativistas da Amazônia é a apropriação familiar e social dos recursos naturais, onde as “colocações” são exploradas por famílias, os recursos de caça e pesca são tratados na esfera coletiva e a coleta dos recursos destinados ao mercado é feita segundo normas de usufruto coletivamente estabelecidas. No caso dos seringueiros, Allegretti (1994: 25-6) afirma que “rígidos limites de uso e propriedade, individuais, não correspondem à realidade dos seringais. (...) O próprio conceito de propriedade, medida em hectares, somente foi introduzido na Amazônia com as fazendas. Até então, media-se a floresta em números de seringueiras, as distâncias em horas de caminhada, e os limites entre seringais, através dos rios e
igarapés”.


Na citação acima Paul E. Little, nos dá uma pequena amostra dos acontecimentos que envolve essas  comunidades extrativistas, cada uma com o seu interesse especifico. 


Histórico

 Enríquez. 2008, pp, 2

“A Amazônia representa uma das maiores fonte de recursos naturais, além de ser um dos três patrimônios naturais mais importante do planeta. Outros são os mares, profundos, sem uma governança ainda definido, e o território antártico com,partilhado entre diversas nações, a Amazônia é a única grande reserva na natureza que pertence em sua maior parte a um único país o Brasil”

Na citação a cima percebemos que a  consequência disso, a Amazônia é a região mais cobiçada no mundo. Os grande empreendimentos como a mineração construção de hidrelétricas, contribui muito para a economia, nacional e internacional, mas do que para a solução de problemas local como a pobreza a s exclusão. 

Enríquez.2008, pp, 23

“(...)...Problemática que a tese de Enríquez tenta responder é : Como se dá o processo de integração entre as diversas cadeias produtivas e as comunidades extrativistas”(...) no plano teórico a tese discute a crise do desenvolvimento e as ameaças que se agravam sobre a continuidade da vida humana no planeta provocadas em certa medida, pelo padrão de consumo excessivo, tido como um fim ultimo do desenvolvimento”.

Na citação a cima Henriquez entra com uma abordagem, falando da crise do desenvolvimento dessas comunidades, e que eles se tornaram capitalistas, pelo menos segue a lógica, quando ele fala em virarem consumistas.

Desde o inicio da colonização podemos entender a colonização da Amazônia como um processo de características e de formas distintas, que tem uma diversificação no modo de produção e organização. Com os jesuítas percebemos que a Amazônia foi local de aglomeração de povos principalmente nos rios, exemplo. Foram as missões dos jesuítas que estalaram na Amazônia.
O extrativismo é frequentemente considerado como colapso, uma recordação dos inúmeros ciclos econômicos experimentado pelo Brasil. Em meio a esse contexto, na demissões econômicas temos: No contexto da Amazônia existem vários interesses, e historia envolvendo esse cotidiano que são:

Os atores: São vários e encontram-se articulados eles dependem dos recursos naturais do acesso ao mercado e da própria historia local

As patrões: A exploração de áreas e recursos de elevado valor comercial foi organizado por alguns comerciantes ou aventureiros detentores de capital.

Os Coletores: Inicialmente está mão de obra era formada basicamente pela população indígena. E de  ex escravos, e libertos que estavam subordinados a alguma oligarquia. Atualmente os coletores são oriundos de diferentes grupos sociais inclusive indígenas, caboclos.

Os Intermediários: Ocorria uma sucessão de trocas da cadeia comercial que envolviam os interesses diários que podem ou não depender do patrão, e alguns chegam a desempenhar a função de patrão em escala restrita.
Na medida  em que estão preocupados para extorquir trabalhos das famílias que controlam podem chegar a acumular um grande capital.

Os Atacadistas: Estão no topo da cadeia que habitam as cidades camponesas, os produtos dos patrões adjetivando vende-los. Eles adiantam geralmente dinheiro e ou bens aos patrões em função dos níveis de produção previamente fixados.

Seringueiros

O movimento dos seringueiros de seu principalmente com o intuito de manter a floresta em pé Chico Mendes, foi um dos que viajava em convenções e falavam sobre os seringueiros. Na mini serie exibida na globo, retrata essa luta que os estrangeiros não conheciam, e não entendiam o que eram os seringueiros.
Também retrata os seus últimos dias quando foi assassinado sob forte suspeita de que os policiais que faziam a sua guarda não fizeram nada, ele agonizou até a morte. Em seus pensamento eles relatava a indignação de ver companheiros mortos, e sem que nenhum dos mandantes, tivessem se quer sido julgados.  
Os seringueiros desaparecem, vão embora os seringais são abandonados, em 1940, vendem  a terra barata  ninguém queria terra na Amazônia, queriam a borracha depois da 2º guerra mundial. Eles ficaram dentro dos seringais, em 1996 estudos realizam o levantamento e encontram barracões abandonados.
A comunidade se forma por conta das relações familiares, da década de 1960por conta da presença feminina, essa família é diferente, para conseguiram mulheres, os seringueiros entravam nas aldeias, matavam, índios e pegavam as meninas, e ficavam com elas, para cuidar deles e elas cuidavam, mesmo, elas conheciam a mata, assim se formou a família. 

Oliveira Filho.1010, pp,1

“Durante muito tempo, a atividade de coleta do látex da seringueira com o intuito de transformá-lo em borracha foi realizada somente por algumas comunidades indígenas. No ano de 1736, a borracha foi anunciada pelo pesquisador francês La Condamine, que descreveu seu uso por nativos do rio Solimões. Seu valor comercial, entretanto, veio a adquirir importância somente em 1839, ano em que Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, processo este que conferiu maior durabilidade e resistência ao material. Deste modo, a borracha passou a ser absorvida pela indústria no decorrer da denominada Segunda Revolução Industrial, sobretudo pela indústria automobilística, que a popularizou no início do século XX”.

Na citação acima ele nos conta o histórico, que antes da vinda desses  seringueiros, já existia os chamados coletores de látex feito por índios, depois em decorrência do capitalismo, se  expandiu, e aumentou os conflitos e as lutas para se manter a floresta em pé, como é o objetivo dos seringueiros.   

 Lutas Sociais dos Seringueiros

Almeida .2004, pp,42.4

Chico Mendes

“Em Xapuri e Brasiléia, o sindicato rural impediu, por meio do movimento conhecido como “empates”,12 a derrubada de florestas habitadas por seringueiros, feita por peões armados de moto-serras. Em Xapuri, o movimento sindical tinha apoio da igreja católica progressista, de partidos de esquerda, como o PCdoB, e de organizações não-governamentais, como o Centro de Trabalhadores da Amazônia. O problema era que os “empates”, por volta de 1985, tinham passado à defensiva, ou seja, não conseguiam responder à escalada das queimadas e da violência. Por esta razão Chico Mendes começou a buscar apoio e aliados externos, recorrendo cada vez mais a táticas gandhianas de ação direta com alta visibilidade. Em 1986, no “empate” da Bordon, ele liderou cerca de cem seringueiros, que caminharam durante três dias pelas coivaras enegrecidas e fumegantes de florestas recém-queimadas, desviando-se da polícia militar e espantando peões de moto-serra, até que o cerco em torno deles se fechou, com o retorno, em marcha forçada, a Xapuri”.


Na citação acima ele nos fala de um pouco em que Chico Mendes vivia, a militância, os locais por onde eles correram em manifestações, depois Chico Mendes seria morto, a mando de fazendeiros, enquanto um quer a floresta em pé outro como os fazendeiros dizem: “Esses comunistas querem impedir o progresso”, se referindo aos seringueiros.

De que forma estão inseridos na Amazônia

Com a chegada dos militares ao poder em 1964, eles voltaram os seus olhos para o norte com a justificativa de que eles queriam estabelecer ali o domínio do estado sobre a região. “O plano do governo militar de estabelecer ao longo das estradas construídas na Amazônia famílias provenientes do sul do país, onde a questão agrária tornava-se problemática e, sobretudo, do nordeste”.

Oliveira Filho.1010 pp.3

“Com o objetivo inicial de assentar 100.000 famílias na Região Amazônica (sendo 75% oriundas do nordeste), verificou-se, em 1980, que somente oito mil famílias haviam se estabelecido nos lotes do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) ao longo da rodovia. Além disso, a maioria dos imigrantes era oriunda do Sul do país, com hegemonia paranaense, e menos de um terço dos colonizadores provinha do nordeste. Este fracasso deveu-se, sobretudo, a pobreza do solo amazônico, que dificulta sobremaneira a prática da agricultura, a ausência dos benefícios e infra-estrutura prometida pelo governo e a perseguição por parte dos grandes latifundiários, tudo isso somado às dificuldades próprias da região, como o alto risco de contrair malária por exemplo”.

Na citação acima ele fala da tentativa do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e reforma Agrária),  em assentar terras para as pessoas, mas ele levanta que foi um fracasso. 

O MOVIMENTO DOS SERINGUEIROS


Oliveira Filho.1010, pp,4

“Em 1975, momento em que a repressão do latifúndio começava a dominar a região, surgiram os primeiros sindicatos, implementados pela CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). No ano anterior João Maia, representante da CONTAG, chegou ao Acre com o intuito de organizar trabalhadores para a fundação de sindicatos. Contando com importante apoio da Igreja Católica, o primeiro sindicato é criado na cidade de Sena Madureira, no início de 1975, e, no final deste mesmo ano, foi fundado outro em Rio Branco, capital do Estado. Foi no sindicato da pequena cidade de Brasiléia, entretanto, fundado em fins de 1975, que a luta dos seringueiros fermentaria e onde ganhariam destaque dois de seus principais líderes, Wilson Pinheiro e Chico Mendes”.


Na citação acima, ele conta mais um episodia das lutas sociais, dos seringueiros fundação do sindicato e  de alguns personagens como Wilson Pinheiro e Chico Mendes. 




CONSIDERAÇÕES FINAIS




No estudo feito percebemos que a maior questão no debate ficou por conta do país reconhecer as comunidades extrativistas da Amazônia, e ser o intermediador dos conflitos existentes, exemplo: Um tem interesse em vender a madeira, como etnias e quilombolas, outro tem interesse em manter a floresta em pé, como é no caso dos seringueiros.
As atividades recorrente de sua sobrevivência ainda esbarra na mentalidade de que eles tem que se manter  economicamente e culturalmente, com técnicas ainda dos primórdios com enchada e arado, ainda acredita-se que se ele tiver um trator ele não corresponde a quilo que ele reivindica que é o seu reconhecimento no contexto amazônico.
Em a  meia esses conflitos e busca pelo reconhecimento e provas de sua autoria de que eles são o que reivindicam, está o estado, que vê o grande capital entrar e se apropriar, percebemos também que há uma deficiência na formação das pessoas, não se forma pessoas para reconhecer a terra onde vivem, como biólogos ou bioquímicos, para que o Brasil possa, ser o real detentor dessa riqueza. 
























REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA


LITTLE, Paul E. Ambientalismo e Amazônia: encontros e desencontros

LITTLE, Paul E. Territórios Sociais e povos Tradicionais no Brasil: Por uma antropologia da territorialidade. Brasília. 2002

ENRIQUEZ, Gonzalo Henrique Vásques.  Desafios da Sustentabilidade na Amazônia: Bio Diversidade, Cadeias Produtivas e Comunidades Extrativistas Integradas. Brasília distrito federal.2008

OLIVEIRA, Filho Marco Aurélio Maia Barbosa de. A luta dos seringueiros e a criação das reservas extrativistas: os trabalhadores da borracha numa perspectiva histórica

DE ALMEIDA, Mauro W. Barbosa. DIREITOS À FLORESTA E AMBIENTALISMO:  SERINGUEIROS E SUAS LUTAS. RBCS Vol. 19 nº. 55. junho/2004

ALMEIDA, Mauro W. Barbosa de. Revista Brasileira de Ciências Sociais- Vol. 19 Nº. 55. Direitos à floresta e ambientalismo: seringueiros e suas lutas.





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